Bárbara Villanni Desenvolvimento Humano

A morte é o único fenômeno existente que não foi corrompido pelo homem. Em contrapartida, o homem corrompeu tudo, poluiu tudo. Somente a morte ainda permanece virgem, não corrompida, intocada pelas mãos do homem. O homem continua perdido em relação que fazer com a morte. Ele nao a pode compreender, não pode fazer dela uma ciência: eis por que a morte ainda não foi corrompida, e atualmente apenas ela foi preservada da corrupção. E a única coisa que permanece incorrupta no mundo.

Durante séculos nos tem sido ensinado que a morte e contraria a vida, que a morte é inimiga da vida que a morte é o fim da vida. Naturalmente ficamos assustados e não podemos relaxar, não podemos estar num let go. E se você não pode estar em um let go, em relação à morte, permanecerá tenso em sua vida, por que a morte não é separada da vida.

Se você não aceita a morte, permanece incompleto, fica pela metade, desequilibrado. Quando você aceita a morte, também se torna equilibrado. Então tudo é aceito: o dia a noite, o verão e o inverno, a luz e a escuridão. Quando as polaridades da vida são aceitas, você ganha equilíbrio. Torna-se tranquilo torna-se inteiro.

A vida transmigra de uma forma para outra. A morte deveria consistir num momento de celebração para todos os que se relacionavam com a pessoa, pois ela está morrendo apenas aparentemente. Do nosso lado parece que ela está morrendo, do outro lado ela está nascendo.

Você está condicionado à ideia apenas de vida. A crença cristã, judaica, maometana, todas enraizadas na concepção judaica de que só há uma vida – legaram ao ocidente a tremenda loucura pela velocidade. Tudo tem que ser feito com tal pressa que você não pode desfrutar o ato de fazer, e não pode fazê-lo em sua inteira perfeição. Você faz de qualquer jeito e corre para uma outra atividade.

Na concepção ocidental, a morte é o fim da vida, na concepção oriental ela é apenas um lindo incidente no longo processo da vida; haverá muitas, muitas mortes. Cada morte p um clímax da  sua vida, antes de uma nova vida começar – uma outra forma, um outro rotulo, uma outra consciência. Você não está se acabando, está apenas mudando de casa.

A morte pode arrebentar tudo que está do lado de fora, e se você não desenvolveu seu ser interior, naturalmente sentirá

 E o medo de não poder salvar nada da morte; ela levará tudo o que você tem. Mas se você desenvolveu seu ser interior, se encontrou paz, benção silencio, alegria, que não são dependentes de nada exterior, se você cultivou o jardim do seu ser e viu as flores da sua própria consciência, a questão do medo da morte não surge absolutamente.

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